sexta-feira, 24 de agosto de 2007

A razão... Há razão??

Quando te encontro, assim, depois de tanto tempo, me pergunto: por que? Qual o porquê desse encontro desencontrado?

Hoje não consigo entender qual o motivo que uniu nossas vidas!

Você continua linda como a primeira vez que te vi, mas, agora é diferente! Aquele sorriso, mesmo sendo falso, aliviava meu peito por eu achar verdadeiro. Aquela voz gostosa, o som saindo meio sem querer sair da boca. Aquele gesto suave, tão frágil, que se fizesse um movimento brusco parecia que você iria se quebrar toda.

Esse encontro desencontrado me trouxe lembranças boas. Apesar de serem poucas, foram marcantes!

Mas, mesmo com tudo isso, ainda continuo a pensar: por que?

Existe mesmo uma razão para os encontros da vida?

Como eternizou o poetinha, a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida. Lendo isso, paro, penso. Nossas vidas desencontradas encontraram-se para novamente se desencontrar. E por qual motivo???? A razão de não se ter razão?
O que acrescentastes na minha vida? Nada!

O que acrescentei na sua? Não sei... Sei lá... Você nunca me disse e eu também nunca perguntei... Mas, ainda acho que você me deve alguns meses de minha vida... É ... ´xá prá lá ....

Só sei que esse encontro de hoje foi despretensioso como o primeiro. Tudo foi igual – um local que costumeiramente freqüentamos, você continua linda, o sorriso idem, a voz ibidem, os gestos... Acho que só a razão não foi a mesma.

Mas, peraí, que razão???

[...]

É, até a razão foi igual!!!

LH.
23/08/2007

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